segunda-feira, 4 de outubro de 2010


Parece que foi ontem, mas não foi , descendo as escadas escuras do tempo , as pedras inregulares e acinzentadas por pegadas, você foi me deixando aos poucos , foi se despedindo , sumindo em meio a densa neblina do dia , nem o frio cortante daquele inverno me incomodou, mais do que te ver partir, hoje eu sinto falta de teu abraço e queria ao menos , uma única vez ,sentir-te de novo em minhas mãos. Mãos estas já calejadas de tanto tratar de onde moro, mas nem mesmo o teimoso corpo que doe no fim do dia ,esquece de seu beijo. Por onde navegas agora? Por onde rasteja seus cabelos longos e negros? Para onde direciona seus olhos de diamante?
Espero eu um dia nem que por sinal, receber mensagens tua, deixe na areia, na garrafa a flutuar, na proa do navio a afundar, não importa onde esteja eu vou lá buscar, pois és meu amor , eterno e inesquecível amor.

Um comentário:

  1. Sou mais uma luz que se apaga aos poucos.
    Sou o nada e o nada não existe para seres que pensam que não existe tal realidade.
    Viajo em sua memória como algo que não foi compreendido
    Porém sinto salpicar os movimentos seus.
    Meus dentes doem em sua carne, por isso faço como desejar.
    Quando pedir minha presença direciona os seus pensamentos a mim e eu com a presença te darei companhia sombria.
    Nunca pense que esteja sozinha, quando despertar darei atenção e é direcionado a pessoa minha pelo qual pede presença, estarei lá como uma brisa em sua face em seus sentidos aguçados.



    Abs. Vazark:.

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